Se calhar até comento, vá!

Bem primeiro que tudo quero agradecer-vos as visitas e os comentários. Tenho de pedir desculpas porque não tenho tido tanta disponibilidade como gostaria de ter mas estou contente por saber que andam por aqui. Espero que continuem e que deixem as vossas opiniões se assim quiserem.

Agora sobre este tema polémico do Meco e das praxes... Será que sou só eu que penso que o importante aqui foi a infelicidade do acontecimento? Foram as vidas perdidas porque as pessoas continuam a achar que os acidentes só acontecem aos outros? Que se colocaram a jeito embora inocentemente? Que não estive lá e não sou ninguém para julgar ou fazer suposições mas a questão não é propriamente o acto do ritual académico em si, mas sim a inconsciência de estar ali justamente com aquele mar que é tão bravo e com aviso sobre ondulação que foi largamente ignorado porque... os azares só acontecem aos outros.

Penso é como é que tudo isto está a ser levado para outro patamar completamente ao lado? Como é que se fazem debates atrás de debates sobre praxes académicas quando se deveria fazer debates/intervenções/formações sobre o quanto o nosso país não está bem preparado para situações de catástrofes naturais e sobre como agir em casos destes. Porque isto sim é que era importante! Ensinar desde bem cedo a não ignorar o mar, como a minha mãe sempre me disse: nunca vires costas ao mar!, a saber como agir em caso de acidentes, afogamentos, etc...
Mas não, é mais importante explorar o caso de praxes... claro é mais polémico, vende mais, rende mais...

O que precisamos é de prática, porque teórica toda a gente sabe e quem não sabe inventa.